domingo, 10 de junho de 2012

A FORMAÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS


“ A história pertence a nós e nós a ela ... “
A FORMAÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS
Prof Fatima Ferreira   8º ANO E.F.
Formação e Independência dos Estados Unidos
Formação das  colônias inglesas – séc. XVII se formaram os primeiros núcleos;
Fugidos da europa por perseguições religiosas e incentivados pelo governo inglês, devido a  crise econômica e política que afetava a Inglaterra, grupos protestantes, camponeses, órfãos, prostitutas, entre outros, viajaram para o novo mundo em busca de uma vida melhor. Vinham também servos temporários.
  A conturbada situação política e religiosa da Inglaterra nesse período, marcada por violentas perseguições, provocou a fuga de dissidentes puritanos que buscavam na América uma nova atmosfera e uma oportunidade de enriquecimento. Assim, fundaram no norte dos EUA a Nova Inglaterra.
A CHEGADA
  NAVIO MAYFLOWER – Partiu da Inglaterra em 1620, levando mais de 100 pessoas (pais peregrinos);
  A viagem durou 65 dias
  Ao chegarem, aquele território foi batizado de Nova Inglaterra;
A GRANDE DIFERENÇA ENTRE A COLONIZAÇÃO  INGLESA E  A PORTUGUESA
  Havia  entre os colonos ingleses a intenção de formar núcleos permanentes  de colonização (construírem uma nova vida naquela nova terra);
  Já entre os colonos portugueses havia a clara intenção de explorar o território ao máximo, para “valerem mais” para a metrópole;
  NORTE - Criou-se uma cultura de subsistência, baseada na pequena propriedade, usando mão de obra livre e assalariada.
  SUL - Já a colonização do sul, propícia para a produção de gêneros tropicais, deu-se em bases mercantilistas, buscando atender às necessidades da metrópole caracterizada. No sul, prevaleceram o latifúndio, a monocultura e o trabalho escravo. Apesar das diferenças entre as colônias do norte e do sul, as 13 colônias tinham certa dose de autonomia, com governadores eleitos pela população local.
  As colônias tinham liberdade absoluta umas em relação às outras e apresentavam-se ao poder real da Inglaterra totalmente separadas. O comércio se desenvolveu e ultrapassou as fronteiras. Peixe, madeira, gado eram vendidos nas Antilhas, de onde eram comprados o melaço e o rum. A bebida era posteriormente trocada na África por escravos para as colônias do Sul. 
RESISTÊNCIA INDÍGENA
  Nessa ocupação da terra, os colonos precisaram enfrentar  a resistência dos povos indígenas, que foram massacrados e empurrados para o oeste;
  Jamestown, na Virgínia, o primeiro povoado inglês  bem sucedido na América  do norte, foi erguido nas terras tomadas dos  indígenas powhatan, que foram dizimados pelos ingleses.
AS PRIMEIRAS COLÔNIAS E SUAS CARACTERÍSTICAS
No século XVIII, havia 13 colônias na América Norte, que se desenvolveram de forma muito variada;
Sul – Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia;
Norte – Massachussetts, Rhode Island, Connecticut e New Hampshire;
Centro – Nova York, Pensilvânia, Nova Jersey e Delaware;
  Colônias do sul – Colônia de exploração da terra (sistema de plantation); extensas propriedades de terras; trabalho escravo; economia voltada para a exportação;
  Colônias do Norte – Organização sob forma de povoamento; minifúndios (pequenas propriedades); trabalho livre; produção voltada para o mercado interno;
FATORES QUE COLABORARAM PARA A INDEPENDÊNCIA DOS EUA
  Iluminismo – o Iluminismo defendia o fim das relações coloniais;
  A Guerra dos Sete Anos – 1756 a 1763 (Prússia e Inglaterra X França e Áustria) – resultados negativos para a economia inglesa, levando a Inglaterra a reforçar seus laços de dominação sobre as 13 colônias, o que desagradou e muito a elite da colônia inglesa;
  Com o término da Guerra dos Sete Anos, a Inglaterra proibiu a apropriação de terras situadas a oeste, alegando serem reservas indígenas. O fato causou forte descontentamento entre os colonos, ávidos por novas terras. No ano seguinte, a Inglaterra promulgou a Lei do Açúcar, que estabelecia uma taxa sobre o melaço comercializado pelos colonos em outros países. Logo depois, veio a Lei do Selo, pela qual a metrópole inglesa determinava que vários produtos, como jornais, revistas, baralhos e livros, fossem sobretaxados com um selo. Finalmente, em 1767, o Parlamento britânico aprovou a Lei do Chá, que dava monopólio de comercialização do produto à Cia Inglesa das Índias Orientais.
Os colonos protestaram contra a Lei do Chá e a Inglaterra reagiu com a promulgação das "Leis Intoleráveis". Os colonos reuniram-se em 1775, na cidade da Filadélfia, num congresso que reivindicava a revogação das leis. Ocorreram alguns choques entre colonos e soldados ingleses e a relação entre eles foi se deteriorando. Um ano depois, os colonos realizam o segundo congresso, rompendo com a Inglaterra e aprovando a Declaração da Independência, elaborada por Thomas Jefferson.
  Tudo isso mostrava que a metrópole estava disposta a acabar com o bem-sucedido comércio triangular que as colônias faziam com as Antilhas e a África, sem pagar impostos à coroa inglesa.

Lei do Açúcar e Lei do Selo

Por isso, em 1764, foi decreta da a Lei do Açúcar, para pôr fim ao contrabando de melaço antilhano transformado em rum e, então, trocado por escravos no continente africano. Neste momento, pela primeira vez, os ingleses fizeram sua lei ser respeitada, apreendendo navios de contrabandistas e prendendo seus proprietários.

Da mesma forma, novas medidas tentariam impedir que a indústria americana, que já se voltava para a exportação, competisse com a inglesa. A prosperidade do Império Britânico estaria comprometida se as colônias se recusassem a cumprir o papel de fornecedoras de matérias-primas e de consumidoras de produtos industrializados.
Em 1765, nova lei determinou um aumento de impostos: a Lei do Selo criou taxas sobre todo papel que fosse impresso nas colônias - jornais, documentos, papéis comerciais, cartas de baralho etc.
  O massacre de Boston
A reação dos americanos foi imediata. Em Boston, surgiu a associação Filhos da Liberdade, que procurou boicotar a lei. Na Virgínia, decidiu-se recusar o cumprimento da mesma lei, e a própria figura do Rei inglês foi duramente criticada. Em praticamente todas as colônias passou-se, ainda, à reivindicação de representantes junto ao Parlamento britânico.
As Assembleias coloniais começaram a questionar o direito do Parlamento britânico de taxar as colônias. Isso se traduziu no boicote maciço aos produtos ingleses, o que levou a metrópole a abolir a Lei do Selo em 1766. Mas novos impostos, leis e proibições continuaram, sofrendo rejeição das colônias.

Em Massachusetts, um documento circulou chamando as treze colônias a uma resistência comum contra as leis repressivas e declarando que só os americanos estavam aptos a taxar os próprios americanos.

                A Guerra da Independência durou até 1781, liderada por George Washington. A França, a Espanha e a Holanda apoiaram os colonos e a vitória decisiva contra a Inglaterra aconteceu em Yorktown, na Virgínia. Somente em 1783, entretanto, a Inglaterra reconheceu a independência das 13 colônias da América do Norte. Finalmente, em 1787, ficou pronta a Constituição, que definiu um regime republicano para os EUA.


PROF  FATIMA FERREIRA   TURMAS DO 8º ANO E.F.